Ele tem um quê de chow-chow, a robusta raça de origem chinesa. Hoje, está com os pelos brilhando. É brincalhão. Apesar de seu porte, é considerado jovem: tem apenas três anos de idade.
A ONG Aila possui cerca de 450 cães e 260 gatos à espera de adoção, que consomem mais de seis toneladas de ração por mês.
Quatro meses atrás, esse SRD (sem raça definida) vivia pelas ruas de São Mateus, na zona leste de São Paulo, sabe-se lá como. Desde que chegou ao abrigo da Aila (Aliança Internacional do Animal), faz semanalmente sessões de acupuntura e fisioterapia.
Em breve, deve se submeter a uma cirurgia. Da cintura para baixo, Alê não se move. Ele faz parte de uma lista de animais que não se enquadram na categoria "fofinho". São bichos idosos, portadores de alguma doença crônica ou vítimas de mutilações e preconceito humano.
Como sofrem rejeição na hora da adoção, nem chegam a participar das feirinhas, para evitar uma "versão moderna dos 'freak shows' [shows de horrores]", nas palavras de Marta Giraldes, 44, vice-presidente da Aila.
"Essa população pet", continua ela, "é uma espécie de 'excluídos dos excluídos'". "Quase ninguém quer saber deles. Quiçá ficar com eles."
E ainda continua, com várias fotos e falando sobre outro grupo especial de "indoáveis" os pit bulls.
A entidade, a Pit Cão, abriga hoje cerca de 260 cães entre filas, rottweilers e "vira-latas pretinhos, velhinhos, ceguinhos, que ninguém quer", diz Patrícia. E, é claro, pit bulls - a maioria deles.
O Dog Alemão Marmaduk, que aguarda adoção na ONG Aila ---que atende cerca de 450 cães e 260 gatos
Ela calcula que 99% desses animais tenham sido vítimas de algum tipo de crueldade.
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